Nunca escrevi e apaguei tanto como agora, nunca algo me deu tanta vontade de escrever e me fez bloquear tanto. Não sei por onde começar, talvez o melhor seja pelo inicio como dizem, mas do que me vale contar pedaços da nossa história se jamais alguém vai entender? Talvez comece por dizer que te amo, talvez seja por ai, talvez essa seja a razão principal de te estar a escrever.
Gostava que soubesses que és o melhor para mim, gostava que não duvidasses tanto disso e que conseguisses ver em ti o que eu própria vejo. Gostava também que soubesses que ninguém foi melhor que tu e que ninguém o será, e gostava que soubesses que o que tu achas que são falhas tuas são as coisas que me vou sempre orgulhar mais em ti...
Sempre me foi fácil escrever para as pessoas, bastava umas palavras bonitas, bastava lhes dizer o que gostava nelas e relatar as nossas historias, mas tu és tão especial, especial ao ponto de não conseguir decidir o que te quero escrever.
Odeio que fumes, mas adoro a forma como pegas no cigarro e me afastas do fumo. Odeio que bebas, mas adoro a tua sinceridade quando nesse estado me tentas explicar que me amas. Não gosto que discutas comigo, mas gosto tanto da maneira como pedes desculpa. Não gosto de acordar cedo, mas gosto de acordar a que horas for contigo do meu lado para te poder tocar. Não gosto de me sentir presa, mas amo sentir-me em liberdade tão entregue a ti.
Percebi que não havia volta a dar quando pousaste a tua mão na minha pela primeira vez, juro-te aqui que jamais vou esquecer o arrepio que senti e o quanto o meu corpo tremeu. Amei-te nesse dia e em todos os dias que se seguiram. Amei-te no dia em que me disseste que me amavas pela primeira vez. Dai para a frente amei-te sempre. Amei-te na primeira discussão. Amei-te na primeira noite. Amei-te e percebi que me amavas quando acordaste do meu lado com um sorriso na cara.
E continuo amar-te, com a certeza absoluta que me amas.

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